O movimento Nacional Quilombo Raça e Classe, e o movimento de
hip hop Quilombo Urbano, participaram do Encontro das Comunidades Quilombolas
da Baixada Ocidental na sede da pastoral da terra em Santa Helena-Ma,
organizado pelo MOQUIBOM e a Pastoral da Terra, para se discutir a implementação da lei 10.639
e 11.645 nos municípios. Onde estiveram presentes 42 comunidades Quilombolas,
de 16 municípios da baixada maranhense, gestores de educação e professores da
rede publica de ensino. O encontro aconteceu na semana passada, dia 22, e foi
até o dia 26 de julho. Na terça feira dia 22, fomos convidamos para esta numa
roda de debates, sobre a Implementação das leis, junto aos municípios.
Ao
chegamos ao local do encontro, fomos recepcionados aos cantos de boas vindas,
das pretas e pretos velhos e aos sons de tambores e atabaques, nos fazendo nos
sentir a força e a energia de nossa ancestralidade.
Na parte da manhã professora Claudicéa Durans do Quilombo Raça e Classe, foi excelente ao apresentar no encontro, o trabalho da professora Maria da Guia sobre o tema; A implementação das leis 10.639 e 11.645, fazendo um resgate histórico do processo escravista no Brasil, da educação eurocêntrica imposta pelas elites dominantes, da negação das histórias dos povos negros e indígenas, na historiografia brasileira, e de como a população negra foi impedida de ter acesso a educação no período colonial e pós-abolição com leis e decretos.
Na parte da manhã professora Claudicéa Durans do Quilombo Raça e Classe, foi excelente ao apresentar no encontro, o trabalho da professora Maria da Guia sobre o tema; A implementação das leis 10.639 e 11.645, fazendo um resgate histórico do processo escravista no Brasil, da educação eurocêntrica imposta pelas elites dominantes, da negação das histórias dos povos negros e indígenas, na historiografia brasileira, e de como a população negra foi impedida de ter acesso a educação no período colonial e pós-abolição com leis e decretos.
As comunidades Quilombolas mostraram-se bem
conscientes sobre o que querem com a implementação das leis, e uma grande
preocupação no resgate histórico sobre a territorialidade regional; história,
cultura, religião, e linguas das comunidades Quilombolas e Indígenas, e de que
forma esses matérias didáticos e paradidáticos estão sendo produzidos. Na parte
da tarde a roda de debate continuou, onde foi proposto pela professora Claudicéa, a construção de um fórum
permanente, para se discutir junto com as comunidades tradicionais Indígenas e
Quilombolas, os gestores de educação dos municípios, os movimentos sócias e a
sociedade civil organizada, a produção do material didático e paradidático
a ser trabalhado nas salas de aula e a efetiva implementação da lei nos
municípios. No final da tarde tivemos um resgate histórico sobre identidade,
Brasil-África com Sonianke do Quilombo Urbano, fazendo um resgate da África
antes do processo escravista e a quebra do seu decurso de desenvolvimento, de
como a população negra, se organizou perante a escravidão, encerado a nossa
participação, com canção pretas raízes do grupo de rap Dialeto Preto, num
momento bastante emocionante, nos fazendo sentir felizes pela nossa humilde contribuição
ao encontro, e a manutenção de nossa luta pelo fim do racismo, do machismo e
da homofobia, e pelo respeito às diferenças étnicas.
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