12 de nov. de 2014

IX MARCHA DA PERIFERIA PELA DESTRUIÇÃO DO RACISMO.


CARTA-CONVITE

A marcha da periferia acontece na Semana da Consciência Negra. Este ano a marcha ocorrerá no dia 21 de novembro e terá como tema “Pela Destruição do Racismo”. O racismo tem se intensificado contra a população negra, a exemplo dos atos de racismo no futebol, as denúncias nos meios de comunicação, o racismo institucional responsável pela violência urbana (violência policial, despejos, encarceramentos, etc.) e rural (expulsão, assassinatos em comunidades quilombolas, não titulação de territórios, etc.).
O racismo é uma ideologia que desumaniza; violenta e mata quem dele é vítima. Só quem ganha com o racismo é o capitalismo que lucra com a opressão contra negros e negras. É preciso dar um basta nessa situação, nesse sentido o Comitê Pró-Periferia, que é composto por várias entidades do movimento negro, popular, estudantil e sindical que constroem a marcha da periferia vêm convidar esta entidade a fortalecer esta luta.

As reuniões de preparação da IX Marcha da Periferia Pela destruição de Racismo acontecem todas as quintas-feiras às 19 horas no Sindicato dos Bancários do Maranhão, situado na Rua do Sol, 417, Centro.

1 de mai. de 2014

RELAÇÕES DE TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

    
                                                             
   “Sou descendente de africanos                 
     escravizados no Brasil
     construirmos esse país
     mas ninguém viu” 
           
                 Se passando 71 anos da criação das leis trabalhistas, as condições que se encontram os trabalhadores brasileiros negros, indígenas e brancos pobres, num sistema Capitalista semi-colonial, que reproduz relações de trabalhos e conotações do tempo da escravidão, ainda é alarmante. Na construção civil não é diferente, a hierarquia que se tem nas funções, acaba levando a submissão, as funções menos valorizada, como a dos profissionais; carpinteiro, armador, pedreiro, eletricista e ajudantes, que recebem salários que não condizem com sua força de trabalho exercida, sendo os que mais trabalham numa construção, tendo que estado disposto a fazer de tudo um pouco, onde a maioria são negros, índios e mestiços, ficando a submissão, de quem esta no cargo mais elevado, onde nas maiorias das empregas, são brancos, que estão como engenheiro, arquitetos, edificadores e encarregado. Se comparando aos três grupos Étnicos que formaram o Brasil, Europeu(branco), Mongolóide(indígenas) e Negróide(Negros), segundo a visão eurocêntrica, essas desigualdade reflete na educação de cada grupo e na distribuição de renda no Brasil, que priva alguns grupos Étnicos a terem acessos aos cargos mais elevados, devido o seu grau de instrução e as condições de estudo, devido o período colonial, onde os negros e os indígenas não podiam estudar, enquanto os brancos continuavam estudando e se desenvolvendo, assim assumindo os cargos após a abolição, que no tempo da escravidão eram ocupados pelos povos escravizados. Uma pesquisa feita em Pernambuco mostra que no século XIX, após a abolição da escravidão, se tinha mais negros como engenheiro do que neste século. Hoje o Brasil é um canteiro de obras, com as reformas para a copa do mundo, e as construções nas grandes cidades pela reforma imobiliária empreendida pelo presidente Lula, que no plano político serviu mais para tirar os Estados Unidos da crise imobiliária, do que atender a pauta de reivindicação dos movimentos sociais, cedendo grandes empréstimos dos cofres públicos para empresas privadas que estão fazendo do Brasil o seu quintal, ocupando áreas da união, inchando as cidades com seus prédios e condomínios de luxo, que ao ser edificado, expropria as comunidades pobres de suas áreas de vivência, explorar a mão de obra dos trabalhadores com condições de trabalho, que estão muito longe do que rege as leis dos sindicais. Devido a interesses pessoas, muitas direções também já se atrelaram a esses grupos empresárias, fazendo com o trabalhador o que querem, com cargas horárias excessivas, e com regras das próprias empresas, assediando o trabalhador moralmente, atropelando direitos da própria constituição do trabalho, deixando bem claro a todos “quem se reivindicar vai pra rua, quem fazer greve vai pra rua”, onde na maioria das vezes, devido as sua condição de sobrevivência e de sua família, acaba se omitindo, se calando perante a opressão e a exploração de sua força de trabalho.



P/ Sonianke.

6 de jan. de 2014

Visão de Rua - Memórias

Visão De Rua, Conciência Humana, GOG - Ruas De Sangue

Gog - Carta à Mãe África (ao vivo)

RAIO X NORDESTE-QUE DROGA

Caed Fabricado Pelo Mundo.

Gíria Vermelha-lutar é preciso(ao vivo).mp4

Motim-Resistência de Favela-Quilombo Urbano-Ma.

O Rap é Resistência - Dialeto Preto wmv

27 de dez. de 2013

JOVEM É ASSASSINADO CRUELMENTE APÓS PEDIR AJUDA NO HOSPITAL DA CRIANÇA EM SÃO LUIS.

No dia 25 de dezembro, 2013 por volta das três da manhã, fomos surpreendidos com uma noticia que nos deixou em clima de nostalgia entre a felicidade de esta se comemorando mais um natal que reflete em nossas lutas e conquistas e o sentimento de fraternidade entre nossas famílias mesmo na sociedade desigual em que nos vivemos. E a tristeza e dor de perdido mais um irmão de forma imprudente por um segurança, na porta do Hospital da criança, no bairro da Alemanha, sobre a alegação que o jovem estava tentando entra para roubar. Na verdade, Thaylon estava atrás de ajuda, após um surto causado pelo o uso de droga mais conhecida como crack, o jovem surtou e saiu correndo de dentro de seu barraco, no bairro da Fé em Deus, até encontra a morte da forma mais cruel com tiro na fronte, disparado pelo segurança do hospital, ao entra correndo no pátio e tentar entra no interior do Hospital. Na sua defesa o segurança acusou Thaylon da esta querendo roubar o hospital, empurrando a porta da frente na tentativa de entre no espaço, onde foi alvejado com um tiro na sua fronte direita, sem nenhum direito de defasa, pois o jovem não possuía arma alguma . Na visão de muitos de nossa comunidade onde o jovem residia, Thaylon foi assassinado de forma imprudente ao entrar no Hospital para pedir ajuda sobre o seu estado de surto, causado pelo uso da droga. Thaylon foi assassinado na porta da frente do Hospital da Criança, porta esta que dar acesso à recepção do Hospital que no momento estava fechada. Muitas versões sobre a morte de Thaylon estão sendo contadas, e como vizinho da vitima deixo aqui meus relatos sobre um pouco da vida do jovem em nossa comunidade.

Thaylon Cleber Santos Viera, jovem de 24, profissão Armador de Ferragens, residia com sua família na rua, Joaquim Serra no bairro da Fé em Deus, construindo um Barraco da Favela no final da mesma rua onde morava, onde o mesmo dizia pra muitos que era “meu barraco, minha vida”, após terminar de construir. Onde o mesmo também dizia que agora só faltava um emprego pra ficar de boa com a sua namorada, pois o sonho de ter conquistado sua casa tinha sido realizado, mesmo sendo num barraco de favela, onde todos associam a marginalidade, mais Thaylon estava muito feliz por essa conquista, que refletiu com a sua entrada na igreja evangélica, deixando de fazer o uso de droga. Malcolm X dizia que as poucas organizações que conseguia libertar as pessoas do vicio era a crença, e mesmo sem conhecer a os escritos de Malcolm X, Thaylon não fugiu a esta está lição, onde já passava vários meses que não fazia o uso da droga, desde a sua entrada na igreja, e eu como vizinho de Thaylon, sou prova real de sua mudança, mudança essa que tinha como objetivo apenas se liberta do uso da droga, pois Thaylon não roubava e não era bandido como se esta propagandeou, pelos programas policiais.

Onde o jovem tinha profissão, onde trabalhamos junto na obra da avenida quarto centenário, onde Thaylon entrou  como ajudante na equipe de ferragens, sendo classificado como profissional após mais de um ano na empresa. Em nossa comunidade temos muitos relatos sobre a vida de Thaylon que vão de contra a versão apresentada pelo segurança que o acusou de roubo, onde até no meu acordar todos os dias sempre escutava a voz do jovem lendo a sua Bíblia, onde muitas vezes me chamava para conversar sobre à vida.
EXIGIMOS JUSTIÇA, e que os fatos sejam apurados, para entendemos realmente o que aconteceu no assassinato do jovem THAYLON. Deixo aqui meu repúdio e esse sistema de segurança pública e privadaque primeiro atira pra depois saber o quem é e o que quer, mesmo sendo na entrada de um Hospital Público. Peço que o ministério público, a secretária dos direitos humanos olhe para este caso e não deixe os culpados impunes, pois o jovem Thaylon já foi sentenciado com a perda de sua vida.  “onde quer que lá esteja, vai está protegido”.

p/ Sonianke Sowander Diallo, vulgo mano Rap, vizinho da vitima e membro do Movimento de Hip Hop Quilombo Urbano.

5 de set. de 2013

O EFEITO DA TERCEIRIZAÇÃO, NÃO AO PL 4330.

Na obra do PAC rio anil já podemos ver de como o projeto de lei 4330, que esta para ser aprovado no congresso, atinge a os trabalhadores, em geral com a terceirização. No inicio da obra 299 PAC rio Anil, A empresa responsável pela execução do projeto e a EGESA, que ao longo dos quatro anos de obra, agiu de forma desrespeitadora no que diz aos direitos dos trabalhadores, quanto à legislação ambiental e o desenvolvimento sustentável, onde a licença da obra só foi aprovada com a total conivência do governo de Roseana Sarney, sobre os impactos sócios ambientas da obra, que esta fazendo uma faxina étnica, dispersando laços e tradições e contribuindo com os conflitos sócio-espaciais com este reordenamento urbano, que tem atingido principalmente o bairro da Liberdade, o maior Quilombo Urbano na América Latina no centro da cidade de São Luis. Antes todo o serviço de execução desta obra, estava sobre o domínio da EGESA, se passando mais de quatro anos de obra, podemos ver que muitas empresas foram contratadas pela EGESA para executar os serviços de sua responsabilidade, como a JM Construções, a mais nova empresa que foi contratada para fazer a barreira de contenção da avenida. Como morador do bairro da Liberdade, onde esta passando a obra, procurei saber qual era as condições de trabalho dos recentes contratado se encontravam, onde fiquei sabendo que os trabalhadores terceirizados da obra, estavam sem carteira assinada, executando o serviço de forma precária, mesmo serviço que pela EGESA era feita por maquinas, hoje é feita de forma manual é precária pelos trabalhadores da terceirizada. Precisamos denunciar esse projeto de lei 4330, que relugarizar a terceirização, tira o direito dos trabalhadores o levando as condições de trabalho cada vez mais degradante. Não ao projeto de Lei 4330.

8 de ago. de 2013

Nós do movimento de hip hop Quilombo Urbano, viemos a público, denúncia os atos de violência, discriminação racial na Câmara de vereadores de São Luis.



Ontem foi o dia da assembleia popular na Câmara de vereadores São Luis, assembleia esta que foi marcada, devido à ocupação da Câmara, onde o coletivo de ocupação estaria sendo representado por uma comissão de 10 pessoas, sendo três na mesa de coordenação e sete com direito a voz no plenário, acordo feito com o vice-presidente da casa em exercício e firmado em documento. A assembleia estava marcada para as 10h00min as da manhã, sendo que ao chegamos ao local, fomos impedidos pelos seguranças da Câmara de entra no espaço do plenário e da galeria. Sendo que a galeria do Plenário já estava ocupada por seguranças(policias infiltrados)  e assessores dos vereadores que usaram como tática de manobra ocupação o espaço para impedir que a população  não tivesse acesso. Na entrada da Câmara já fomos recepcionado de forma truculenta pelos seguranças e guardas municipais, onde um guarda municipal jogou spray de pimenta nos manifestante, que queria apenas entra na Câmara para participar da assembleia, que ate o momento não tinha nada de popular. Depois de muita manifestação na entrada, a comissão de negociação conseguir entrar, sendo que no espaço da galeria, as pessoas que conseguiram entrar, ficaram o tempo todo sendo intimidados e ameaçados pelos seguranças. No inicio da assembleia, os vereadores questionados sobre os seus trabalhos na casa, se comportavam com extremo autoritarismo sobre os questionamentos e reivindicações feitos pelos representantes do coletivo, como no ponto da transparência e abertura das contas da casa, onde vereador Sergio Frota perdeu o controle e começou fazer acusação aos representantes do coletivo, chegando ao ponto de exigindo para Reginaldo o único negro coletivo, o seu atestado de antecedentes criminais, apontando  o dedo em direção, onde estava esperando o seu direito a voz. O coletivo de ocupação entendeu que o ato do vereador Sergio Frota, com o companheiro Reginaldo, foi um ato de discriminação racial, onde Reginaldo é o único negro da comissão de negociação, o fato de ter sido questionado os seus antecedentes criminais, foi associado à cor de sua pele, onde no seu subconsciente racista, do vereador, todo o negro é bandido, todo negro tem problemas com a policia, e discriminação pela cor da pele, pela sua condição sócio-racial é racismo, e racismo é crime. Onde não foi só o racismo do vereador Sergio Frota que vieram a toda, mas também as práticas machistas e de abuso praticas pelos seguranças dos vereadores, na hora que foi encerrada a sessão, passando a agredir os manifestantes, que estavam na galeria, como pegar nas partes intima das mulheres que estavam saindo da galeria. A assembleia popular de ontem, só mostrou de que forma os vereadores  estão representando a população de são Luis, onde a democracia só esta em escrita em papel, pois podemos ver e sentir na pele as práticas autoritárias dos parlamentares, chegando ao ponto do presidente da casa, vereador Pereirinha, mandar os seguranças, retirar da galeria, a um manifestante que estava apenas levantando cartaz, com frases como ”eu já sabia, é só ilusão”, onde no próprio regimento interno da casa, garante esse direito de se manifestar na galeria através de cartazes, onde esse direito também não foi respeitado pelos vereadores que parecia esta numa redoma de vidro intocável. Informamos que, as providência legais já foram tomadas, sobre as agressões e a discriminação a Reginaldo. Deixamos aqui o nosso repúdio a esse tipo ditador e opressor de se fazer política.  

1 de ago. de 2013

Mostra de Hip Hop e Lançamento da Campanha por Creches na Periferia-Quilombo Urbano e Luta Popular.


Ocupar e Resistir.

O movimento de hip hop organizado Quilombo Urbano, e movimento Nacional Luta Popular, estivemos presente na ocupação da Câmara de vereadores de São Luis, juntos com os moradores da Vila paco, estudantes da Ufma e do ensino médio, militantes de diversos Movimentos Sócias, e a Central Cindical e Popular Csp Conlutas, na ocupação da Câmera de vereadores de São Luis. Reivindicando emergencialmente a melhora das estruturas das comunidades como a Vila Paco, que desde fevereiro deste ano esta com os moradores habitando em tendas, abandonados pelos poderes públicos depois de uma enchente que inundou as casas da comunidade. Ainda na pauta emergencial, esta a melhoria do transporte coletivo na capital, a real efetivação dos projetos de mobilidade urbana, por um plano emergência de obras publicas que atendam as demandas das comunidades de periferia, em torno de educação, emprego, saúde, transporte, moradia, saneamento, creches e espaços sócio educativos para realizações de cultura e lazer. Transparência dos gastos com transporte público e Regularização Fundiária. O movimento já alcançou algumas vitórias! Mesmo em recesso, alguns vereadores estiveram no local e ouviram as pautas de reivindicações. Mesmo contrariados os vereadores, fora obrigados marca uma assembleia popular para o dia 07 de agosto na volta do recesso, com 10 representantes do movimento de ocupação, sendo três na mesa de coordenação e 7 com direito a voz no plenário, para se discutir os três pontos de reivindicações; Mobilidades Urbana, Regularização Fundiária, Abertura das contas das empresas de transporte público, sendo que a população estará presente acompanhando a assembleia na galeria da câmara através de um telão no pátio interno da câmara. Acreditamos que é um direito legitimo da população,  ocupar e tomar posse daquilo que por direito e seu. Nos sete dias de ocupação, teve 7 assembleias populares sobre a sistematização das pautas de reivindicações, 3 aulas publicas, debate sobre opressões, a exibição do filme Uma Onda no Ar, radio favela, resgatando a importância das rádios comunitárias, e um grafiti feito pelos grafiteiros do Quilombo Urbano, com o titulo de “Ocupar e Resistir. Nas negociações, os vereadores, exigiram a desocupação da câmera ao firmarem compromisso documentado, da realização de uma assembleia popular para o dia 07 de agostos, onde o coletivo de ocupação a ser reunir em assembleia,  e decidiu desocupar a Câmera no dia 29, saindo em passeata, fazendo um ato de passe livre com catraca zero, no terminal de integração da praia grande chamando a população para entrar sem pagar passagem, e convocando a população, a esta presente no dia, 07 de agosto às 10:00hs na assembleia popular, na Câmera de vereadores de São Luis.

  


Encontro do movimento Quilombola da baixada Ocidental-MOQUIBOM em Santa Helena-MA.


O movimento Nacional Quilombo Raça e Classe, e o movimento de hip hop Quilombo Urbano, participaram do Encontro das Comunidades Quilombolas da Baixada Ocidental na sede da pastoral da terra em Santa Helena-Ma, organizado pelo MOQUIBOM e a Pastoral da Terra,  para se discutir a implementação da lei 10.639 e 11.645 nos municípios. Onde estiveram presentes 42 comunidades Quilombolas, de 16 municípios da baixada maranhense, gestores de educação e professores da rede publica de ensino. O encontro aconteceu na semana passada, dia 22, e foi até o dia 26 de julho. Na terça feira dia 22, fomos convidamos para esta numa roda de debates, sobre a Implementação das leis, junto aos municípios. 

Ao chegamos ao local do encontro, fomos recepcionados aos cantos de boas vindas, das pretas e pretos velhos e aos sons de tambores e atabaques, nos fazendo nos sentir a força e a energia de nossa ancestralidade.
Na parte da manhã professora Claudicéa Durans do Quilombo Raça e Classe, foi excelente ao apresentar no encontro, o trabalho da professora Maria da Guia sobre o tema; A implementação das leis 10.639 e 11.645, fazendo um resgate histórico do processo escravista no Brasil, da educação eurocêntrica imposta pelas elites dominantes, da negação das histórias dos povos negros e indígenas, na historiografia brasileira, e de como a população negra foi impedida de ter acesso a educação no período colonial e pós-abolição com leis e decretos. 

As comunidades Quilombolas mostraram-se bem conscientes sobre o que querem com a implementação das leis, e uma grande preocupação no resgate histórico sobre a territorialidade regional; história, cultura, religião, e linguas das comunidades Quilombolas e Indígenas, e de que forma esses matérias didáticos e paradidáticos estão sendo produzidos. Na parte da tarde a roda de debate continuou, onde foi proposto pela professora  Claudicéa, a construção de um fórum permanente, para se discutir junto com as comunidades tradicionais Indígenas e Quilombolas, os gestores de educação dos municípios, os movimentos sócias e a sociedade civil organizada, a produção do material didático  e paradidático  a ser trabalhado nas salas de aula e a efetiva implementação da lei nos municípios. No final da tarde tivemos um resgate histórico sobre identidade, Brasil-África com Sonianke do Quilombo Urbano, fazendo um resgate da África antes do processo escravista e a quebra do seu decurso de desenvolvimento, de como a população negra, se organizou perante a escravidão, encerado a nossa participação, com canção pretas raízes do grupo de rap Dialeto Preto, num momento bastante emocionante, nos fazendo sentir felizes pela nossa humilde contribuição ao encontro, e a manutenção de nossa luta pelo fim do racismo, do machismo e da homofobia, e pelo respeito às diferenças étnicas.