24 de jun. de 2012

Cultura Popular Dominada pela Classe Rica.

 Bumba-boi de Pandeirão, Boi de Zamumba, Tambor de Criola, Cacuriar, Dança do Coco, Quadrilhas,  culturas que surgiram como forma de organizar o povo e manter suas tradições culturais vivas, tendo como referência os povos originários negros e indígenas, hoje esta sendo usada pelos brancos como forma de dominação e exclusão da polulação negra e indígena que a produz. São Luis, considerada pelo sistema de dominação capitalista como patrimônio da humanidade, humanidade que esta com um elevado grau de mílpia, não conseguindo enxergar as injustiças do nosso estado e de quem  o controla, estando a serviço da classe rica e não dos pobres, pois o que vemos dentro das periferia ludovicense não é de causar orgulho em ninguém pelos seus 400 anos, e sim de causar indignação por sermos um estado tão ricos e a população tão empobrecida. A dominação da cultura pelo estado não tem ajudado a manter nossas tradições culturais, pois antes as tradições culturais tinha como referência os espaço de as suas vivencia, os bairros de periferia, as suas próprias comunidades, Liberdade, Bairro de Fatima, Coroadinho, Anjo da Guarda, bairros com tradições culturais que hoje só estão associados somente ao crime as drogas, tendo a sua polulação marginalizada e excluída socialmente, sendo alvo de chacota dos programas policias que não se canso de dizer que nesses bairros só tem bandidos. Criado pelo governo da Rosengana, os vivas cidadões nos bairros não veio para aglutina pessoas produtora de cultura e sim para controla-las, pois para se fazer uma atividade nesses espaços tem que ter autorização do estado, que na maioria das vezes não autoriza, deixando o espaço ocioso o ano todo. Hoje a maiorias dos arraias de São Luis é em área nobre, como no calhau, no reviver, na praça Maria Aragão, espaços de festa que não esta acessível para quem produz a cultura, onde os bens consumíves são de preços elevados deixando e população negra e indígenas sem as mínimas condições de freqüentarem, ficando evidente esse sistema de dominação e exclusão. A única liberdade que os brancos ricos  querem da aos povos originários e liberdade cultural, porque o branco não tem cultura a não ser a de dominar e oprimir.  
Nós outdoor da cidade vemos a propaganda o melhor são joão da história do maranhão, , nas na real veja a situação dos vivas nos bairros de periferia, como o da Liberdade, onde o palco e as estacas raiz da obra do pac.

por; Sonianke-Dialeto Preto.

Raio X Nordeste em Studio- Quebrando as correntes(preto Roob).

Das Ruas para o mundo; Cd do Grupo de Rap Raio X Nordeste.

Formado por Preta Lua, Dj Beto e Preto Roob o grupo de rap Raio X do Nordeste está em fase de finalização  do seu primeiro CD, já era sem tempo! O grupo é a prova mais viva de que o Hip Hop militante tem vida própria e que valeu apenas esperar tanto tempo sem se desesperar por ter ficado 15 anos sem gravar um CD, o grupo existe desde 1997.
            Além das músicas já conhecida do público maranhense como Quilombo e Bem Escuro, tivemos acesso ao repertório do CD e ficamos impressionados, o bagulho é bombástico!  Músicas como Picadeiro de Pilantras, Que Droga!,  Relatos de Um Nordestino, A Marcha, entre outras, farão a favela se nutrir de ideias revolucionárias e a burguesia tremer de medo. Alguns nomes já consagrados do Hip Hop do Maranhão abrilhantam ainda mais o primeiro trabalho do grupo. Dentre estes destacam-se Preto Hertz do Gíria Vermelha, Sonianke do Dileto Preto, Mc Moreles, Preta Lú do QI Engatilhado, além de ex-integrantes do grupo como Gustavo e Preta Ana.
             O lançamento do CD deve acontecer no final do mês de Julho e será o quarto lançando pela produtora Periafricania do Quilombo Urbano. Antes, tivemos P.R.C. (2006), Gíria Vermelha (2008) e a coletânea “20 anos de Correria, 20 anos de Periferia”, lançada em 2010.  As letras das canções são bastante criativas e contundentes, as bases bem produzidas e as levadas muito envolventes, aliás, o grupo tem a sua frente um dos melhores vocalistas do Hip Hop nordestino e, por que não dizer, brasileiro, que é o Preto Roob. Preta Lua também não deixa a desejar e o DJ Beto Belo dá o toque mágico com as mãos nos toca discos.  Agora é aguardar só mais um pouco para adquirir o seu. Em breve publicaremos aqui uma entrevista especial com o grupo.




por; MHM- Quilombo Ubano.